História do FTS
O Fórum Tecnologias da Saúde (FTS) teve a sua génese numa reunião realizada no dia 2 de Fevereiro de 1992 em Lisboa, que congregou 14 organizações profissionais representativas de várias profissões da área das denominadas Tecnologias da Saúde:
Associação Nacional dos Técnicos de Farmácia do Grupo de Diagnóstico e Terapêutica; Associação Portuguesa de Cardiopneumologistas; Associação Portuguesa de Dietistas; Associação Portuguesa de Higienistas Orais; Associação Portuguesa de Ortoptistas; Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala; Associação Portuguesa de Técnicos de Neurofisiologia; Associação Portuguesa de Técnicos de Prótese Dentária; Associação Portuguesa de Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública; Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica; Associação Portuguesa de Técnicos de Audiologia; Associação Portuguesa dos Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear; Associação Nacional de Ortoprotésicos; Sindicato das Ciências e Tecnologias da Saúde. |
Pretendeu-se nesse momento identificar os problemas comuns e transversais às profissões e às organizações, tendo em vista delinear objetivos e constituir uma plataforma interprofissional de reflexão, partilha e ação concertada sobre os desafios das profissões no contexto da saúde.
O FTS teve a oportunidade de acompanhar e intervir em momentos importantes como a integração da formação ao nível do Ensino Superior Politécnico (1993), da regulação das áreas profissionais (1993) com a posterior regulamentação do exercício (1999) e na tentativa de operacionalizar a criação do Conselho Nacional das Profissões-CNP (2000). Nasce aqui, com o falhanço do CNP a ideia de avançar para a autorregulação profissional (Ordem).
O FTS participou no processo de criação das licenciaturas bietápicas (1999), implementação do Processo de Bolonha (2004) e criação das licenciaturas adaptadas a Bolonha (2008). Conseguiu criar condições à participação das Associações Profissionais, nos grupos de trabalho do Relatório “Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional - Grupos por áreas de conhecimento" (2004) e no Relatório “Adequação dos Cursos de Tecnologias da Saúde” (2006).
Durante este período, a Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala, Associação Portuguesa de Técnicos de Prótese Dentária e a Associação Portuguesa de Dietistas retiram-se do FTS, esta última devido à inclusão na Ordem dos Nutricionistas.
Em final de 2010, após um período de marasmo, o FTS reuniu e convidou todas as Associações Profissionais não integradas a participar neste projeto, numa perspetiva de criar um movimento forte, que se visse representado no modelo que foi sempre defendido – uma Ordem para as várias Profissões.
O FTS teve a oportunidade de acompanhar e intervir em momentos importantes como a integração da formação ao nível do Ensino Superior Politécnico (1993), da regulação das áreas profissionais (1993) com a posterior regulamentação do exercício (1999) e na tentativa de operacionalizar a criação do Conselho Nacional das Profissões-CNP (2000). Nasce aqui, com o falhanço do CNP a ideia de avançar para a autorregulação profissional (Ordem).
O FTS participou no processo de criação das licenciaturas bietápicas (1999), implementação do Processo de Bolonha (2004) e criação das licenciaturas adaptadas a Bolonha (2008). Conseguiu criar condições à participação das Associações Profissionais, nos grupos de trabalho do Relatório “Implementação do Processo de Bolonha a nível nacional - Grupos por áreas de conhecimento" (2004) e no Relatório “Adequação dos Cursos de Tecnologias da Saúde” (2006).
Durante este período, a Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala, Associação Portuguesa de Técnicos de Prótese Dentária e a Associação Portuguesa de Dietistas retiram-se do FTS, esta última devido à inclusão na Ordem dos Nutricionistas.
Em final de 2010, após um período de marasmo, o FTS reuniu e convidou todas as Associações Profissionais não integradas a participar neste projeto, numa perspetiva de criar um movimento forte, que se visse representado no modelo que foi sempre defendido – uma Ordem para as várias Profissões.
Assim, com uma imagem renovada, em 2011, o FTS passou a ser constituído por:
Associação Portuguesa de Licenciados em Farmácia; Associação Portuguesa de Cardiopneumologistas; Associação Portuguesa de Dietistas; Associação Portuguesa de Higienistas Orais; Associação Portuguesa de Ortoptistas; Associação Portuguesa de Técnicos de Neurofisiologia; Associação Portuguesa de Técnicos de Análises Clínicas e Saúde Pública; Associação Portuguesa de Técnicos de Anatomia Patológica; Associação Portuguesa de Audiologistas; Associação Portuguesa dos Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear; Associação Profissional dos Técnicos de Ortoprotesia; Associação Nacional de Saúde Ambiental; Associação Portuguesa de Técnicos de Medicina Nuclear; e Associação dos Técnicos de Radioterapia. |
Paralelamente ao desenvolvimento dos procedimentos necessários à criação da Ordem dos Técnicos de Saúde, o FTS tentou repetidamente reunir e convidar a integrar o Fórum as Associações Profissionais não representadas no FTS, partilhando os seus ideais e objetivos. Nesta sequência, em 2014 a Associação Portuguesa de Técnicos de Prótese Dentária reintegrou o FTS e mais tarde, em 2016, a Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala.
A 20 de Outubro de 2017, o processo de criação da Ordem dos Técnicos de Saúde foi votado na Assembleia da República, sendo rejeitado.
Este infeliz acontecimento não demoveu os protagonistas deste processo, tendo todas as Associações Profissionais que constituem o FTS reiterado a crença e continuidade na obtenção da OTS.
A 20 de Outubro de 2017, o processo de criação da Ordem dos Técnicos de Saúde foi votado na Assembleia da República, sendo rejeitado.
Este infeliz acontecimento não demoveu os protagonistas deste processo, tendo todas as Associações Profissionais que constituem o FTS reiterado a crença e continuidade na obtenção da OTS.